No meio do barulho de tanto conteúdo que são distribuídos nas redes todos os dias, muitos ainda se perguntam: "Será que devo mesmo investir em mídia paga (anúncios políticos)?"
E neste texto você vai entender exatamente por quê deve apostar. Aliás, você não só vai entender os porquês como vai ficar mais motivado a apostar na estratégia de anúncios para perfis políticos.
Por isso, junto com o Marcello Natale, separamos 10 coisas que você precisa saber sobre anúncios políticos, seja ele no Facebook, Instagram ou no Google. Confira:
1. Quem não anuncia não está falando com consistência com ninguém.
Vamos começar com duras verdades. Você pode ter o melhor político, o melhor conteúdo e a melhor das boas vontades, mas se você não está anunciando a imagem e o trabalho do político você não está falando de forma constante, contínua e duradoura com ninguém.
Somente o orgânico não consegue garantir a consistência necessária para que a imagem do político fique “famosa” para a sua base, porque as redes entregam apenas uma pequena parte do conteúdo. Por isso é importante que você saiba que precisa fazer anúncios para ter mais consistência da sua mensagem e da sua comunicação política como um todo.
Se você não anuncia e tem bom conteúdo é como uma pessoa que sonha em ser cantor e tem uma voz incrível, mas decide cantar apenas no chuveiro. Ninguém ouve.
Por isso se você quer sair de um pequeno espaço que depende de uma plataforma para que o seu conteúdo chegue nas pessoas e ampliar o controle dessa entrega garantindo maior consistência junto a sua base. Aposte em anúncios.
2. A mídia paga permite que você escolha com quem falar.
Agora que você já sabe que precisa ter consistência, precisa entender com quem falar, ou seja, a mídia paga não é apenas sobre falar. É sobre escolher com quem falar.
Quando se faz anúncios políticos, você tem infinitas possibilidades de escolha de públicos. Imagine ter a capacidade de selecionar exatamente o público certo, para a mensagem certa do político?
Pense na Dona Maria, que sempre defendeu maior investimento para a saúde do lugar onde vive e ser impactada por um anúncio de um deputado com destinação de emenda justamente para a saúde da sua cidade? Com anúncios, você tem essa alavanca de controle.
3. Só anunciando você tem controle de quantas vezes fala com seu público em uma determinada janela de tempo, sua frequência.
Pense agora em uma propaganda que você viu muitas vezes a ponto de decorar até a sua letra (pipoca com guaraná...) decorar o jingle ou ter na cabeça as imagens dessa propaganda só é possível por meio de frequência de exposição, ou seja, quantas vezes você foi impactado pelo anúncio.
Ao fazer anúncios políticos você também tem o controle de impacto e pode fazer as pessoas lembrar da sua imagem e das ações realizadas! Deseja falar com seu público duas, três ou quatro vezes por semana? A decisão é sua. E isso é o que chamamos de frequência, outro ouro que os anúncios podem te proporcionar.
4. Anúncios políticos são muito diferentes de anúncios comerciais. Mesmo que a plataforma seja a mesma, os elementos de sucesso são totalmente diferentes
Quão diferentes são os anúncios políticos dos anúncios comerciais? Em uma rápida olhada, você pode pensar: "Um anúncio é um anúncio, certo?". Mas mergulhe um pouco mais fundo, e a complexidade dessa diferença se revela, e como! Vamos dissecar isso juntos, e você verá por que esses dois mundos, embora ocupem o mesmo espaço digital, são universos bem distintos.
Um anúncio comercial, em sua essência, busca vender um produto ou serviço. Quer que você compre aquele livro que precisa para aprender sobre um determinado assunto, ou aquela blusinha barata na Shein. Trata-se de desejo, necessidade e, às vezes, até um pouco de consumismo mesmo.
Já um anúncio político vende uma ideia, uma visão, um futuro. Não é apenas sobre o agora, mas sobre o que poderá ser. É sobre confiança, integridade e capacidade de moldar o destino de uma comunidade, cidade ou até mesmo de um país inteiro. Um anúncio político não pede que você gaste dinheiro; ele renova a sua esperança.
Ou seja, anúncios políticos trabalham com uma pegada muito mais emocional para se fixar na memória, do que uma pegada mais imediatista do “compre agora”, isso acontece porque o objetivo de um anúncio político é estar cada vez mais presente na mente e no coração das pessoas em médio e longo prazo, coisas que um anúncio de produto, nem sempre consegue.
5. Segmentações demográficas podem funcionar para algumas coisas mas para a grande maioria dos políticos o segredo está em segmentar pelo Hábito do usuário em relação ao político.
No mundo dos anúncios a segmentação é rainha. Ela nos diz se nosso público tem preferência por praia ou montanha. Nos fornece faixas sobre estilos de vida e interesses. Porém, quando falamos de anúncios políticos essa segmentação deve ser pensada de uma maneira diferente.
Na política, não estamos apenas vendendo um produto ou uma ideia; estamos buscando estabelecer uma relação de confiança, respeito e, em muitos casos, paixão pela imagem do político. E para construir esse vínculo, precisamos ir além dos dados superficiais de idade ou gênero. Buscar um olhar mais profundo e tentar compreender o que realmente move e motiva cada eleitor.
Entende porque falei que a segmentação é rainha? Porque o comportamento é o rei nessa história toda.
Observar e analisar o hábito do usuário em relação ao político pode revelar nuances e tendências que uma simples análise demográfica poderia negligenciar. Como os participantes reagem a um discurso? Eles seguem certos políticos religiosos ou são mais flutuantes em suas escolhas políticas? Seu engajamento é superficial ou eles se aprofundam nas questões, prontos para comentar aos seus conteúdos?
E é justamente essa relação entre o eleitor e o político que pode ser o indicador mais poderoso de todos. Uma relação pode indicar lealdade, apoio e, em alguns casos, defesa fervorosa de uma causa ou candidato. No entanto, uma falta de relacionamento pode sinalizar desconexão, descontentamento ou até mesmo uma oportunidade para engajamento e conversão.
Por isso, olhe com carinho para a parte de segmentação e procure identificar padrões de comportamentos que podem ser explorados. Os resultados estão a sua espera, basta ser um observador e encontrar esses padrões comportamentais.
6. Você pode começar com 5 reais por dia.
E se você está com o orçamento apertado, ou ainda tem dúvidas sobre o retorno sobre o investimento, aqui vai uma verdade surpreendente: você pode começar com R$5,00 por dia.
Sim, não é um erro de digitação. Cinco reais! Agora, diga-me, o que você pode comprar hoje com esse valor no mundo físico? Pois bem, na questão de anúncios esse valor já é suficiente para iniciar uma campanha de impacto.
7. Você não precisa de uma super equipe para anunciar, é fácil e intuitivo anunciar.
Outro mito que deve ser quebrado em relação a anúncios políticos é que você precisa de uma equipe do tamanho de um time de futebol para anunciar.
Anunciar é fácil, intuitivo e – ouso dizer – até divertido quando você começa a ver os resultados! Porém é necessário que você invista em conhecimento para poder fazer acontecer com uma equipe enxuta.
Por mais intuitiva que as plataformas sejam, existem macetes e pulos do gato que podem te ajudar ainda mais a encurtar caminhos para ter mais resultados.
8. O YouTube é uma ferramenta poderosa para impactar eleitores de todas as idades
Em nossa era digital, onde cada clique e visualização conta, o Youtube tem se mostrado não apenas um gigante do entretenimento, mas também um campo fértil para a política e a comunicação. Para quem busca não somente entreter, mas informar, influenciar e inspirar, o YouTube é uma ferramenta indispensável.
Imagine o poder que um vídeo político pode ter? Em uma era onde o tempo é precioso e a paciência é curta, um vídeo bem produzido pode transmitir uma mensagem complexa em minutos, ou até segundos. A combinação de visuais atraentes, narração clara e música envolvente pode criar uma narrativa poderosa, que pode não apenas informar, mas também evocar emoções. E, como sabemos, na política, a emoção é muitas vezes a força motriz por trás da decisão de um eleitor.
A utilização do YouTube para comunicar-se com as pessoas não é apenas lançar um vídeo e aguardar pelos melhores resultados. Trata-se de compreender a cultura única da plataforma.
Há necessidade de monitoramento, interação e, acima de tudo, escuta. Ler os comentários, responder às perguntas e participar do diálogo pode humanizar uma campanha, criar confiança e construir uma comunidade dedicada de seguidores.
Mas lembre-se, o YouTube não é uma plataforma estática. Ele evolui, e com ele, as tendências e as expectativas do público. O que funcionou em uma campanha anterior pode não ser eficaz na próxima. Portanto, é essencial manter-se atualizado com as últimas tendências, ferramentas e melhores práticas. Isso pode envolver experimentar novos formatos e testar sempre.
9. É possível impulsionar um mesmo conteúdo para diferentes públicos e objetivos de campanha
Quer saber mais uma coisa que você não pode deixar passar batido? Você pode gravar um mesmo vídeo e impulsionar para diferentes públicos para ver onde a mensagem do político tem mais impacto.
A mesma mensagem, adaptada para ressoar de diferentes formas, pode ajudar a elaborar estratégias on e off-line frente a esses públicos. É como ter várias flechas no seu arco, prontas para serem lançadas em diferentes alvos, e depois disso, ver quantos deles você acerta. Esse é o poder que só os anúncios podem dar a você nas redes sociais.
10. Saiba mais sobre cada um desses itens em nossa imersão!
E para você que ficou animado, curioso ou com um pouco de dúvida sobre um desses itens, aqui vai uma novidade: no dia 16 de setembro, das 09h às 18h, vamos fazer uma super imersão sobre Anúncios Políticos. Vai ser épico! Você vai aprender, vai se inspirar e, quem sabe, até transformar sua estratégia de anúncio por completo. Então não perca tempo, clique aqui que as vagas são limitadas!
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