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Desincompatibilização: O que é preciso saber para se manter relevante no jogo político


Desincompatibilização o que saber agora
Leia e fique informado!

O prazo da desincompatibilização traz muitas mudanças nas Casas legislativas e causa reboliço. O que fazer na comunicação do mandato? E quem fica sem mandato? Vem que eu te explico!


Pela legislação eleitoral, o mês de abril (06/04) marca o começo dos prazos para a saída de secretários estaduais e municipais de seus cargos de confiança para poderem disputar as eleições, que vai de seis meses antes do pleito (para quem vai concorrer ao Legislativo) até quatro meses antes (caso de disputa para Prefeituras).


Com isso, o que acontece com frequência é uma dança das cadeiras em casas legislativas pelo país afora: são deputados que retornam aos seus mandatos para disputar uma vaga de prefeito, vereadores que voltam às Câmaras para disputar a reeleição e seus suplentes, que deixam o exercício do mandato para suas vidas de antes.


E aí fica aquela pergunta no ar: como comunicar essa movimentação a quem nos acompanha?


Temos aí algumas situações bem diferentes, e por isso é importante analisar cada uma de forma separada, para evitar confusão.


  1. O deputado que deixa o cargo de confiança para tentar ser prefeito;

  2. O vereador que retorna à Câmara para buscar a sua reeleição;

  3. O suplente que deixa o Legislativo, volta a ser alguém sem mandato e tenta concorrer este ano;


De modo geral, é importante frisar que estaremos partindo do pressuposto de que todos estes enumerados têm, em mente, o desejo de seguir suas caminhadas em busca de uma carreira política verdadeiramente sólida.


É em cima disso que trabalharemos a seguir.


O futuro prefeito


O retorno de um deputado, seja ele estadual ou federal, à sua Casa legislativa de origem, para em seguida enveredar pela pré-campanha e a campanha propriamente dita é um movimento que costuma gerar dúvida. Principalmente em razão do que pode e o que não pode ser dito, sobre o que foi feito durante seu período no Executivo.


O fundamental é entender que é preciso deixar claro até onde se foi, como secretário, e o que será feito, como deputado.


O parlamentar não pode ter agendas ou falar em nome de órgãos do Executivo, como se ainda fosse nomeado. A rotina de um parlamentar é a rotina do Legislativo: plenário, comissões, projetos de lei.


Mas e aí, o que se passou na secretaria, fica no esquecimento? Claro que não!


Traga sempre os feitos conquistados neste período, mas deixando claro que foi enquanto secretário, e não como parlamentar. Lembre que o legislador pede, o governante executa. Isso é importante para evitar acusações como de uso político da máquina pública.


Tenha em mente, porém, que o objetivo é mostrar o político como um cumpridor de papéis, alguém que é capaz de realizar, na prática, e ir além do que é feito no Legislativo, ou seja: botar a mão na massa e buscar resultados concretos. E aí a experiência prévia como secretário vai valer ouro!


Aposte em conteúdos que mostram explicitamente o que foi feito, como foi feito. Quais as competências do político que permitiram estes resultados. O importante aqui é concretizar, na mente do seu público, a ideia de que o político é capaz de fazer acontecer.




O vereador que retorna à Câmara para buscar a reeleição


Este caso é muito parecido com o anterior, e o cuidado para a não configuração do uso político da estrutura pública precisa ser o mesmo.


Porém, o cargo desejado é do Legislativo, então este precisa ser o olhar. O legislador como aquele que pensa políticas públicas pelo viés das leis, das indicações, das parcerias e dos apoios.


Então traduza sua história pelo olhar de quem acumulou vivências e que saberá traduzir estas vivências da melhor forma, no Legislativo.


Além disso, invista na produção legislativa e na divulgação desta produção. O que o político já fez no Legislativo? O que está fazendo? Quais seus principais projetos e medidas? Como as vidas das pessoas têm sido impactadas pelo trabalho do político?


O suplente que deixa o Legislativo, volta a ser alguém sem mandato e tenta concorrer este ano;


Esta é uma situação desafiadora, a de manter o político relevante no cenário eleitoral mesmo sem um cargo - e sem a estrutura de um gabinete. Mas vamos combinar? Isso não é exatamente inédito, certo? Este político já concorreu fora de mandato em algum momento da vida!


Este é o momento de relembrar o que foi feito durante o mandato, e de manter as redes ativas através não só das lembranças, mas também do que pretende ser feito quando eleito. Também é a hora de mostrar os apoios conquistados, as vidas impactadas pelo trabalho do político.


Busque formatos interessantes e seja útil e relevante, isso vai ajudar suas redes a manter a sua imagem ativa diante da sua audiência.


E para resumir pense


Estar nas redes independe de estar em mandato, se o seu objetivo é construir uma carreira política para seu cliente. Se isso fosse impossível, não teríamos nunca pessoas começando do zero rumo a um mandato, concorda? O desafio existe e, muitas vezes, é duro. Mas o resultado pode ser muito gratificante!


E lembre-se: conte com o Portal do Assessor e com os nossos conteúdos!



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