10 coisas que você precisa saber sobre anúncios políticos
- Gisele Meter

- 30 de ago. de 2023
- 3 min de leitura
Atualizado: há 7 dias

No ambiente saturado de informações das redes sociais, a dependência exclusiva do alcance orgânico é uma estratégia arriscada.
Com as plataformas entregando conteúdo para uma fração cada vez menor da base de seguidores, os anúncios políticos deixaram de ser uma opção para se tornarem um componente fundamental de qualquer estratégia de comunicação digital.
Ignorá-los significa abrir mão do controle sobre quem sua mensagem alcança e com que frequência.
Investir em mídia paga não é apenas sobre ampliar o alcance, mas sobre garantir consistência, previsibilidade e precisão na comunicação.
Enquanto o conteúdo orgânico constrói relacionamento com a base já engajada, são os anúncios políticos que furam a bolha, levam a mensagem a novos públicos e garantem que o trabalho do político seja visto.
Quem não anuncia, depende só do orgânico e depende do algoritmo para que o conteúdo seja entregue, correndo o risco de não falar com ninguém.
Este guia, com 10 pontos essenciais, mostra por que a mídia paga é indispensável para a construção de uma imagem política.
Fatores essenciais sobre anúncios políticos
Compreender a dinâmica dos anúncios políticos é o que separa uma campanha de simples impulsionamento de uma estratégia de comunicação de alto impacto.
Desde a segmentação do público até a frequência da mensagem, cada detalhe conta.
Apresentamos os 10 fatores que todo profissional de comunicação precisa dominar.
1. Consistência da mensagem
O alcance orgânico é limitado e imprevisível. Apenas com anúncios é possível garantir que a sua mensagem chegue de forma contínua e duradoura para a sua base de eleitores, construindo reconhecimento e familiaridade.
2. Controle do público
A mídia paga permite escolher com precisão quem receberá a mensagem. É possível segmentar por localização, interesses e, mais importante, pelo comportamento do usuário em relação ao político, como pessoas que já interagiram com o perfil.
3. Domínio da frequência
Anúncios permitem controlar quantas vezes uma pessoa é impactada pela sua mensagem em um determinado período. Essa repetição controlada é o que fixa a imagem e as propostas do político na mente do eleitor.
4. Diferença para anúncios comerciais
Anúncios comerciais vendem produtos; anúncios políticos vendem ideias, confiança e um projeto de futuro. A abordagem é mais emocional e focada na construção de relacionamento a médio e longo prazo.
5. Segmentação por comportamento
Dados demográficos são um ponto de partida, mas o segredo está em segmentar pelo hábito do usuário. Analisar como as pessoas reagem, comentam e se engajam com o conteúdo do político revela padrões muito mais poderosos.
6. Orçamento acessível
Não é preciso um grande investimento para começar. Com apenas R$ 5,00 por dia, já é possível iniciar uma campanha, testar públicos e mensurar os primeiros resultados, tornando a mídia paga acessível para qualquer mandato.
7. Facilidade de operação
As plataformas de anúncios, como o Gerenciador de Anúncios da Meta, são cada vez mais intuitivas. Com conhecimento básico, uma equipe enxuta pode gerenciar campanhas, sem a necessidade de uma grande estrutura.
8. O Poder da base de dados
Se você tem uma base de dados LIMPA, pode usar esses contatos para que os seus conteúdos sejam distribuídos para esses contatos aquecidos, o que pode ser ótimo na reta final de uma campanha. (lembre-se de respeitar as normas eleitorais e a LGPD).
9. Reutilização de conteúdo
Um mesmo vídeo ou imagem pode ser impulsionado para diferentes públicos e com objetivos distintos (reconhecimento, engajamento, tráfego). Isso permite testar a ressonância da mensagem e otimizar a estratégia.
10. Cultura de testes
O trabalho não termina após a publicação do anúncio. É preciso testar diferentes criativos, textos e públicos (teste A/B) para identificar o que gera melhor resultado e otimizar o investimento, garantindo o máximo de retorno.
O caminho para a profissionalização da comunicação
Os anúncios políticos são a ponte entre um bom conteúdo e o público que precisa ser alcançado. Em um cenário onde 45% dos brasileiros afirmam que as redes sociais influenciam seu voto, deixar a distribuição da sua mensagem ao acaso do algoritmo é um erro estratégico 1. A profissionalização da comunicação política passa, inevitavelmente, pela incorporação da mídia paga como um pilar central, garantindo que a voz e o trabalho do político não apenas existam, mas sejam ouvidos.
Este artigo foi escrito por Gisele Meter - Consultora especializada em marketing político e comunicação digital para mandatos. Criadora do Portal do Assessor, referência em estratégias de marketing político digital para vereadores, deputados e gestores públicos. Com experiência em dezenas de campanhas eleitorais e mandatos, Gisele ajuda políticos a fortalecerem sua presença digital e ampliarem seu alcance por meio de estratégias de marketing político comprovadas.




Comentários