Marketing Político se faz com dados
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Marketing Político se faz com dados

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    Estratégia Parlamentar
  • 26 de mai.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 4 de jul.


Marketing Político se faz com dados

No dia a dia da assessoria política, é comum ver decisões sendo tomadas no improviso: ideias que nascem da pressa, estratégias baseadas em achismos e conteúdos criados mais para preencher lacunas do que para cumprir objetivos reais. 


Mas se queremos uma comunicação realmente estratégica, aquela que constrói reputação, posiciona com consistência e gera resultados, precisamos começar por onde ela deve começar: nos dados.


Marketing político não é achismo. É análise, é escuta, é inteligência aplicada à realidade de quem se quer representar.


Enquanto muita gente ainda insiste em apostar em fórmulas prontas, templates genéricos ou “truques” de engajamento, quem trabalha com seriedade sabe: sem diagnóstico, não tem estratégia. 


Sem métrica, não tem ajuste. Sem dados, não tem direção.


O que os dados mostram e o improviso não vê


Usar dados na comunicação não é apenas “medir curtidas”. É entender, por exemplo:


• Quem está consumindo os conteúdos do político e quem ainda está distante;


• Quais pautas despertam mais interesse, identificação ou rejeição;


• Qual linguagem funciona melhor com cada público;


• Como as pessoas reagem em diferentes territórios e contextos;


• Quais formatos de conteúdo entregam mais valor e conexão.


Com dados, a gente deixa de falar para “todo mundo” e começa a se comunicar com clareza com as pessoas certas.


Isso faz com que a comunicação seja mais eficaz, mais precisa e, principalmente, mais estratégica.


Manual do consultor

Dados são uma forma de escuta


O marketing politico não pode ser uma via de mão única. Ele precisa escutar, ajustar e responder.

 

E os dados cumprem justamente esse papel: eles nos ajudam a ouvir, mesmo quando ninguém está falando diretamente com a gente.

 

Eles revelam padrões, sinalizam movimentos e mostram oportunidades escondidas.


Se uma publicação teve um alcance muito acima da média, isso é um sinal.

 

Se um vídeo foi salvo, comentado e compartilhado por um público específico, isso é um indício de conexão.

 

Se a taxa de visualização de stories cai sempre num ponto específico, talvez o formato ou o roteiro precise mudar.


Dados falam. Assessoria boa é aquela que sabe escutar.


De onde vêm esses dados?


Você não precisa de softwares caros ou plataformas complexas para começar.


Hoje, é possível extrair dados valiosos de fontes simples como:


• Ferramentas de análise do Instagram, Facebook e YouTube;


• Google Analytics para sites e blogs;


• Respostas em enquetes, formulários e comentários;


• Dados internos do próprio mandato (atendimentos, demandas, temas mais procurados);


• Interações em grupos de WhatsApp e listas de transmissão;


• Relatórios de e-mail marketing, se utilizados.


O importante é manter o olhar atento e registrar as percepções. Ter rotina de análise.


Comparar o que foi planejado com o que foi entregue. 


E, principalmente, aprender com o que deu certo e com o que não funcionou.


Mentoria personalizada

Dado não é só número. É inteligência.


Não se trata apenas de olhar gráficos. Trata-se de interpretar contextos.

 

Por exemplo: um post que flopou pode ter falhado na linguagem, na hora de publicação, no formato, na chamada, ou até mesmo no momento político.

 

Um bom assessor político não descarta o conteúdo, ele investiga.


É isso que diferencia quem trabalha com improviso de quem trabalha com método.


Ter uma rotina de análise de dados dentro da assessoria é uma das formas mais eficazes de profissionalizar a comunicação.

 

Quando você analisa os dados certos, toma decisões mais seguras, planeja com mais consistência e executa com mais propósito.


Dados não engessam, eles libertam


Tem gente que acha que dados “engessam a criação”. Mas é o contrário.

 

Dados libertam. Eles mostram o que funciona e o que precisa mudar.

 

Eles economizam tempo, evitam erros repetidos e ajudam a construir uma comunicação mais madura, coerente e confiável.


A diferença entre um post que gera impacto e outro que só “preenche feed” está, muitas vezes, na intenção com que ele foi pensado e nos dados que sustentam essa intenção.


Marketing político se faz com dados.


E dado, aqui, é sinônimo de direção, escuta e inteligência aplicada.


Porque só quem conhece o caminho consegue guiar com maior clareza e segurança.


 
 
 

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